sexta-feira, 23 de maio de 2014

CARGA TRIBUTÁRIA - Consumidor sente peso no Bolso

População se espanta com peso dos Impostos nos produtos


Comprar uma trufa de chocolate por 37,6% a menos. Uma água mineral por menos 44,5% e o litro da gasolina com queda de 36%.  Isso, que os belo-horizontinos puderam experimentar nesta quinta-feira (dia 22), não é desconto. Era imposto.

A campanha Dia da Liberdade de Impostos já acontece há oito anos, mas ainda provoca espanto na população, que arregala os olhos quando fica sabendo o peso da carga tributária em cada produto. “Esse é o objetivo, alertar a sociedade para que elejam pessoas que estejam preocupadas com a reforma tributária”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-Jovem), Lucas Pitta. 

Surpresa é exatamente o sentimento que tomou conta do comerciante Bruno Henrique Siqueira,25, Nesta quinta, ao colocar gasolina de R$ 2,86 por R$ 1,84 o litro: “Eu sabia que o imposto era alto, mas não tinha idéia de que era tanto”, confessa. 

Ele foi o primeiro da fila do posto Pica Pau, que vendeu 5.000 litros de gasolina sem os 36% de imposto. “Fiquei sabendo e cheguei meia-noite para aproveitar o preço”, contra Siqueira. Ele comprou 25 litros e economizou R$ 25,50.
Com esse dinheiro, ao invés de pagar impostos, ele poderia comprar mais nove litros de gasolina, pelo custo normal, com tributos.

Os supermercados, por exemplo, participaram pela primeira vez. O gerente da rede Super Luna, Bruno Silva, afirmou que o resultado foi impressionante. Eles colocaram à venda amendoim com desconto de 35,5%. “Tivemos crescimento de mais de 130% no volume da venda comparando à venda do dia anterior.

Não limitamos a compra para o cliente. Ele podia levar qualquer quantidade até acabar com estoque, a promoção foi do início da abertura da loja até o fechamento.  A procura foi muito grande devido aos descontos, mas não tivemos problemas com estoque, porque nos preparamos muito bem”, informa o gerente.

Nesta quinta, vários setores aceitaram vender os produtos sem impostos, de chinelos e roupas a refeições e itens de papelaria.  Dezenove cidades aderiram. São os próprios lojistas que arcaram com a diferença do que deixam de faturar ao abrirem mão dos impostos recolhidos.  Eles não cobraram do cliente, mas tiveram que acertar as contas com o governo.


Fonte: Contábeis.Com

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