População se espanta com peso dos Impostos nos produtos
Comprar uma
trufa de chocolate por 37,6% a menos. Uma água mineral por menos 44,5% e o litro
da gasolina com queda de 36%. Isso, que os
belo-horizontinos puderam experimentar nesta quinta-feira (dia 22), não é desconto.
Era imposto.
A campanha Dia
da Liberdade de Impostos já acontece há oito anos, mas ainda provoca espanto na
população, que arregala os olhos quando fica sabendo o peso da carga tributária
em cada produto. “Esse é o
objetivo, alertar a sociedade para que elejam pessoas que estejam preocupadas
com a reforma tributária”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes
Lojistas de Belo Horizonte (CDL-Jovem), Lucas Pitta.
Surpresa é exatamente
o sentimento que tomou conta do comerciante Bruno Henrique Siqueira,25, Nesta
quinta, ao colocar gasolina de R$ 2,86 por R$ 1,84 o litro: “Eu sabia
que o imposto era alto, mas não tinha idéia de que era tanto”, confessa.
Ele
foi o primeiro da fila do posto Pica Pau, que vendeu 5.000 litros de gasolina
sem os 36% de imposto. “Fiquei sabendo e cheguei meia-noite para aproveitar o
preço”, contra Siqueira. Ele comprou 25 litros e economizou R$ 25,50.
Com esse dinheiro, ao invés de pagar impostos, ele
poderia comprar mais nove litros de gasolina, pelo custo normal, com tributos.
Os supermercados, por exemplo, participaram pela primeira vez. O
gerente da rede Super Luna, Bruno Silva, afirmou que o resultado foi impressionante. Eles colocaram à venda amendoim com desconto de 35,5%. “Tivemos
crescimento de mais de 130% no volume da venda comparando à venda do dia anterior.
Não limitamos a compra para o cliente. Ele podia levar qualquer quantidade
até acabar com estoque, a promoção foi do início da abertura da loja até o
fechamento. A procura foi muito grande devido aos descontos, mas não tivemos
problemas com estoque, porque nos preparamos muito bem”, informa o gerente.
Nesta quinta, vários setores aceitaram
vender os produtos sem impostos, de chinelos e roupas a refeições e itens de
papelaria. Dezenove cidades aderiram.
São os próprios lojistas que arcaram com a diferença do que deixam de faturar
ao abrirem mão dos impostos recolhidos. Eles não cobraram do cliente,
mas tiveram que acertar as contas com o governo.
Fonte: Contábeis.Com
Nenhum comentário:
Postar um comentário